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Corpo-Árvore

com (se)cura humana (Flavio Barollo, Jeferson Rogério, Malu Avelar e Wellington Tibério)

(Foto de Edu Marin, tratamento com Inteligência Artificial de Flavio Barollo)



Sinopse


A última árvore é encontrada despedaçada. Sobreviventes do colapso ambiental tentam fazê-la reviver por meio de aparelhos tecnológicos para que ela cumpra a vital função de umidificar a vida. Será possível recriar os rios voadores? A invenção dessa árvore-máquina conseguirá nos redimir?




Fotos de Renata Armelin



Performance inédita


O coletivo (se)cura humana estreia uma performance inédita no Sesc Pompeia, no dia do “descobrimento” do Brasil, dia 22 de Abril


(Foto de Edu Marin, tratamento com Inteligência Artificial de Flavio Barollo)


A invenção desse país teve como base a exploração irrestrita da natureza, foi para isso que o Brasil passou a existir, esse foi o projeto inaugural instaurado nessas terras. E esse projeto se insere em um mais amplo de transformação da natureza em recurso para ser apropriada pela lógica de produção vigente. Um mundo à disposição de um único ser que se compreende como superior aos demais. Essa ideia sustentou o desenvolvimento econômico por séculos e ainda o sustenta, mas dá sinais de exaustão. Há uma inconveniente realidade que tem nos mostrado cada vez mais o nosso devido lugar de parte de um grande sistema. Há limite para aquele projeto que se instaurou aqui há 520 anos. Há limite para a ação humana sobre o planeta. Vários povos sempre entenderam isso, mas nós estamos precisando vislumbrar o risco à nossa condição de existência para entendermos que esse limite realmente existe.

E se acabarmos com a Amazônia, com a floresta do Congo e com as demais áreas florestais do mundo? O que será de nós se não pararmos de avançar no consumo da natureza para atender nossos desejos de bem estar e comodidade?


A convite do projeto Ambiente Político, do Sesc Pompeia, o coletivo (se)cura humana vem realizando várias ações na unidade desde março, como expedições, palestras, bate-papos e performances. Nesse contexto, no dia 22 de abril o grupo apresentará a performance inédita CORPO-ÁRVORE.

Essa performance trará uma realidade futura de colapso ambiental em que seus sobreviventes encontrarão a última árvore restante, mas completamente despedaçada. Em um ato de busca por salvação tentarão fazê-la ressuscitar e produzir umidade novamente. Para isso utilizarão suas máquinas e tecnologias visando recriar o sistema orgânico de uma árvore, criando assim uma árvore-máquina que por meio de sua evapotranspiração umidifique a vida ao seu redor e quem sabe restitua os importantes rios voadores que distribuem umidade pelo mundo.

Essa árvore-máquina germinará a vida? Nosso ser apartado da natureza será redimido por essa invenção? Os seres presentes terão seus afetos umidificados?

Questões importantes em um mundo que ruma para o colapso e em que parte expressiva da comunidade dos humanos tem apostado em saídas tecnológicas para se esquivar do problema e manter seu modo de vida. O que está realmente em questão: uma nova tecnologia menos impactante ou uma mudança de paradigma?




Performance de Flavio Barollo, Jeferson Rogério, Malu Avelar e Wellington Tibério

@flaviobarollo @welltiberio @malu95avelar_ @acquafluisolucoes #jefersonrogerio

Concepção e roteiro de Flavio Barollo e Wellington Tibério

Direção artística e tecnologias de Flavio Barollo

Colaboração criativa de Edu Marin

Trilha original de Craca @cracabeat

Provocação de Gabriela Leirias @gabrielaleirias

Coordenação técnica de Jeferson Rogério

Fotos de divulgação de Edu Marin com o tratamento Flavio Barollo utilizando Inteligência Artificial

Ensaios e fotos feitos no Galpão Cru @galpao_cru

Assessoria de imprensa Nossa Senhora da Pauta @nossasenhoradapauta



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