Bio
Flavio Barollo
Videoartista | Performer | Artivista Socioambiental
Sou um criador multidisciplinar que transita entre as artes cênicas, cinema documental, videoarte e tecnologias emergentes. Com mais de 20 anos de experiência, meu trabalho está ancorado no ativismo socioambiental e na criação de narrativas que abordam questões relacionadas à urgência climática, exploração de recursos naturais e os direitos dos povos originários. Busco fomentar reflexões sobre o Bem Viver e explorar conexões entre sociedade, cultura e natureza, integrando estética e ação concreta.
Como cofundador do coletivo (se)cura humana, um dos fundadores da Ocupação Travessa (Ponto de Cultura), desenvolvo performances, documentários e instalações que buscam reimaginar a relação com o espaço urbano e a natureza. Nosso trabalho se destaca por unir arte, ativismo e processos educativos, propondo diálogos sobre regeneração ambiental e transformação social.
Na produção audiovisual, destaque para o documentário "Conexão Água", selecionado para o Festival SUNCINE, em Barcelona, e obras como "Cidades Utópicas em um Futuro Ancestral", que combinam inteligência artificial e efeitos visuais para questionar o presente e vislumbrar um futuro ancestral. Performances como "Corpo-Árvore", "Parque Aquático Móvel" e "Mergulho no Rio Tietê" convidam à reflexão sobre o papel do corpo como ferramenta de resistência.
Minha pesquisa e prática atravessam o uso de inteligência artificial para materializar ações utópicas e criar provocações artísticas sobre o momento atual, ou seja, utilizando o poder imagético da IA na construção de narrativas que inspiram a materialização de sonhos. Acredito na urgência de inventar o pós-capitalismo e buscar alternativas baseadas no decrescimento e nas práticas baseadas na lógica dos bens comuns.
Desenvolvo reflexões e estudos sobre mudanças climáticas e os direitos das populações atingidas. Em minha trajetória, busco integrar arte e ciência, provocando diálogos e ações coletivas.
Mini bio Artivista socioambiental
Flavio Barollo é um criador multidisciplinar, artivista, performer e videoartista que atua nas intersecções entre arte, ativismo socioambiental e novas tecnologias. Cofundador do coletivo (se)cura humana, desenvolve performances, instalações e obras audiovisuais que emergem de urgências territoriais, especialmente em contextos urbanos em colapso. Seus projetos se caracterizam pela criação de espaços de insurgência poética, como o "Lago da Travessa" e a "torneira com água de nascente" na Ocupação Travessa (Ponto de Cultura), do qual foi um dos fundadores, onde arte, cuidado e sobrevivência se entrelaçam.
Em suas obras performáticas, explora a relação entre corpo, natureza e ruínas urbanas, como em "Mergulho no Rio Tietê", "Parque Aquático Móvel" e "Corpo-Árvore". Utiliza a Inteligência Artificial como ferramenta de imaginação crítica, consciente de suas contradições e alto custo ambiental, buscando desprogramar seus usos extrativistas e coloniais para imaginar futuros regenerativos — como nos projetos audiovisuais "Conexão Água" e "Cidades Utópicas em um Futuro Ancestral" — e tensionar a própria lógica de progresso tecnológico que a sustenta.
Desenvolve estudos que articulam o combate à urgência climática, os direitos das populações vulneráveis e a defesa das águas como bem comum, vislumbrando práticas insurgentes que antecipam modos de existência pós-capitalistas no agora.
Mini Bio Audiovisual
Flavio Barollo desenvolve sua linguagem que combina videoarte, performance e novas tecnologias (como a IA), criando obras que exploram os limites entre realidade e ficção, o corpo e o território, a distopia e a utopia, colapso e reinvenção de presentes possíveis.
Como cineasta, é autor dos documentários Conexão Água (selecionado para o Festival Internacional de Cine Ambiental - SUNCINE, Barcelona), Cidades Utópicas em um Futuro Ancestral, Deserto SP e Brasil de Tijolo, entre outros. Em suas produções, utiliza inteligência artificial como ferramentas de fabulação radical para imaginar futuros regenerativos e desafiar lógicas extrativistas.
Como videoartista e videomapping (projeção mapeada) estabelece um diálogo crítico com as obras ao criar narrativas visuais que deslocam perspectivas e evocam novos modos de imaginar. Alguns trabalhos videoarte e videomapping são: O Avesso do Claustro (Cia do Tijolo), Deeper (Janaina Leite), Poda e Abismal (com Sandra-X), Cena Ouro e Epidemia Prata (Cia Mungunzá), Jaz (de Sofia Boito), Ex-Reality (ExCompanhia de Teatro), Carta 1 (Estopô Balaio).
Currículo completo:
Em trabalhos recentes na performance:
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Performance Corpo-Árvore, direção artística de Flavio Barollo, com Flavio Barollo, Jeferson Rogério, Malu Avelar e Well Tibério, com estreia no Sesc Pompeia em 2023. Ativo em 2024/25;
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Performance Simulação de um Levante, em memória às vítimas de Brumadinho (2024);
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Performance Piscina do Fim do Mundo, direção artística de Flavio Barollo, com Flavio Barollo, Well Tibério e Loop B no Sesc Pompeia em 2023;
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Artista de Reuso, solo performático, apresentado no Tomie Othake e Centro da Terra (2019);
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Performance Piscina Regan no Deserto, percorrendo diversos locais pelo mundo, como Estocolmo, Berlim, Bogotá e São Paulo (2015-2017);
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Parque Aquático Móvel, performance/happening pelo (se)cura humana (2015-2023);
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Performance Mergulho no Rio Tietê, como cobertura da Globonews e artigo no Estadão (2015);
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Videoperformance Cor.po, na 3ª Mostra IP - Crato/CE, Refice/CE, São Paulo/SP.
Como ator no audiovisual estão:
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Série Irmandade (Netflix/O2 Filmes), como personagem Luis (Fiscal da Prefeitura), em cena com Naruna Costa, Lee Taylor e elenco da obra. Direção e roteiro de Pedro Morelli;
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Série Assédio (Globo), como advogado Gregório Viana, amigo de Ronaldo (Felipe Camargo) e Eugênia (Paula Possani). De Maria Camargo com direção de Amora Mautner;
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Série Supermax (Globo), como Almir (Secretário de Saúde e infectologista). Em cena com Giulio Lopes, Paulo Gabriel, Mariana Ximenes e Cleo. Direção de José Alvarenga;
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Série O Negócio (HBO), de Luca Paiva Mello e Rodrigo Castilho;
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Série PSI (HBO), de Contardo Calligaris;
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Curta Loberia, direção de Karen Menatti e Flavio Barollo
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Longa O Filme dos Espíritos, de André Marouço, como personagem Dante;
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Curta O Sangue pelos Filhos, de Flavio Barollo e Amanda Vieira.
Como ator no teatro:
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Ópera Urbe Peste Contemporânea, do Coletivo Ópera Urbe, musical com dramaturgia e músicas de Carlos Zimbher e direção de Rogério Tarifa. Personagem Boi (2017-2023);
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O Avesso do Claustro, da Cia do Tijolo, direção de Rodrigo Mercadante e Dinho Lima Flor (2016-2023);
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Condomínio Nova Era, da Digna Companhia, dramaturgia de Victor Nóvoa e direção de Rogério Tarifa. Personagem Homem de Fora (2014-15);
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Credores, da Cia Mamba de Artes, texto de August Strindberg, com Bruno Perillo, Carolina Mânica, Flavio Barollo e Bela Alzira (2013);
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Brincando com Fogo, da Cia Mamba de Artes, texto de August Strindberg, personagem Axel (2012-13);
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Novelo, texto de Nanna de Castro, direção de Zé Henrique de Paula. Com Alexandre Freitas, Fábio Cador, Flavio Barollo, Flavio Baiocchi e Elvis Shelton (2012);
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Espectros, da Cia Mamba de Artes, texto de Henrik Ibsen, adaptação de Ingmar Bergman, direção de Francisco Medeiros, personagem Oswald (2010-11);
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O Pelicano, da Cia Mamba de Artes, texto de August Strindberg, direção de Denise Weinberg (2008-2010).
Como cineasta:
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Cidades Utópicas em um Futuro Ancestral (2024), direção;
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Conexão Água (2024), direção;
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Curta-metragem Deserto SP (estreia em 2023), roteiro, direção, fotografia e montagem;
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Filme Tá Tudo Treta e Poesia Rege da Cia do Tijolo, dirigido por Dinho Lima Flor, Flavio Barollo, Karen Menatti e Rodrigo Mercadante, documentário experimental 76' (2020);
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Documentário Brasil de Tijolo, a partir de viagem da Cia do Tijolo por 7 Estados do Brasil (2015) 58’;
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Curta Loberia, direção de Karen Menatti e Flavio Barollo (2018);
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Curta Só Dessa Vez, direção de Flavio Barollo (2009);
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Curta Véio, uma história de Alberto Barollo (2008), vencedor Festival de Cascavel melhor filme júri popular;
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Curta O Sangue pelos Filhos (2008), de Flavio Barollo e Amanda Vieira.
Como videoartista/criação audiovisual:
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Poda, videoclipe com inteligência artificial para Sandra-X (2024);
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Abismal, de Sandra-X (2022), videoarte 13';
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Documentário Meu corpo Minha Fronteira, dirigido por Eduardo Mossri e Karen Menatti (2020), cinematografia 32';
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Clipe de Zeca Baleiro e Zimbher, para a música Qualquer Prego (2021);
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Videomapping Ruynas de Juão Nyn no Festival PotyMapping (2021);
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Cartas Libanesas, de Eduardo Mossri (2021), peça versão audiovisual 70';
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Liberdade Liberdade [revisitado], texto de Dione Carlos, encenação Lubi (2021), documentário videoarte 90';
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Ópera Urbe Política Cínica, do Coletivo Ópera Urbe (2021), videoarte 46';
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Porta(ia) Silêncio de Jhoao Junnior (2021), peça versão audiovisual ao vivo 51';
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Vou contar uma história que nem sei como começar, documentário da Cia do Tijolo (2021) 65';
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Caim, de Dione Carlos, com Rodrigo Mercadante (2021), videoarte 50';
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Microalucinações Amorosas, de Amarildo Felix, com direção de Lavinia Pannunzio, criação e edição de vídeo ao vivo (2021), peça versão videoarte ao vivo 53';
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Clipe de Ceumar e Jonathan Silva, para música Baião na Janela (2020);
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Videoarte e plataforma ao vivo para o experimento digital em 3 episódios Poema em Queda-Live da Cia Mungunzá de Teatro (2020).
Na música:
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EP (se)cura com água, do (se)cura humana, com 5 músicas, lançamento em 2023;
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Banda Tribororo, com Zimbher, Karen Menatti, Flavio Barollo, Felipe Chacon e Well Tibério (2015-17).
Clipping:
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Entrevista para o programa Arte1;
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Entrevista para o programa Metrópoles da TV Cultura;
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Entrevista para a GloboNews;
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Dois programas do Reporter Eco da TV Cultura.